Você deve ter ouvido o termo gelaterias? Muitas pessoas consideram que é uma palavra italiana com sinônimo de sorvete. Errado. Gelaterias são produtoras ou vendedoras de um produto da família de sorvetes, mas estes além de serem artesanais têm ingredientes diferentes da massa cremosa que conhecemos. O gelato, como é chamado, não tem em sua composição aromatizante, conservante e corante artificial. A gordura utilizada é natural de leite fresco ou frutas como nozes e abacate, em quantidade reduzida de 50%; o mesmo ocorre com o açúcar e com o ar injetado na massa. O gelato é conservado em temperaturas mais altas que o sorvete para criar uma textura mais cremosa e suave, propiciando um sabor intenso ao colocá-lo na boca. Conheça mais sobre este mercado importante. O Brasil fechou o ano de 2017 com um consumo de sorvetes pela população de mais de 1 milhão de litros, sendo uma média anual por pessoa de 5,44 litros, segundo a Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (Abis). Com a crise enfrentada pelo país, estes valores diminuíram, mas há projeção de crescimento. Pesquisa realizada pela Mintel, agência de inteligência de mercado, constatou que até 2020 o mercado brasileiro de sorvetes irá fatura quase R$ 14 bilhões, com volume de cerca de 800 milhões de litros consumidos. Assim, é um momento conveniente para investir em gelato. Para driblar a crise econômica do Brasil , o setor de sorvetes e gelatos têm investido em franquias. Ao fortalecer as marcas, este mercado, encontrou um novo caminho para expandir os sorvetes e gelatos pelo país. É considerada uma nova tendência com bons retornos financeiros; e com projeções satisfatórias para os próximos anos. A Ice Creamy Sorvetes, de Catanduva, abriu sua primeira loja em 2014; hoje conta com 70 estabelecimentos em 18 estados brasileiros. A Rochinha, tradicional no litoral de São Paulo, readaptou seu modelo de negócio, se transformando em franquia de quiosques e tem alcançado sucesso nessa nova empreitada. A Naked Sorvetes viu nesta inovação do mercado a chance de ser diferente. Especializada em sabores saudáveis, frutas e água de coco, está vendo a produção de seus picolés atingirem uma produção de 30 mil unidades mensais. O mesmo pode ser feito com as gelaterias para expansão no mercado nacional. O gelato tem de ser de qualidade e atrativo para o público; no entanto, não é somente isto que determina o sucesso do negócio. A gelateria paulista Bacio di Latte inova em seu conceito e experiência. Tudo é pensado em detalhes desde os lugares com cadeiras bem confortáveis até a decoração. O momento do cliente precisa se transformar em prazer. Outro diferencial é o preço dos potes pequenos de gelato, com custo mais barato. E na gelateria o cliente paga o valor do copinho e não pela bola. Desta forma, ele pode experimentar mais opções. A LeGattò, em Belo Horizonte, tem uma parte reservada separada apenas por um vidro em que os clientes veem a fabricação do gelato. Com espaço interno e externo para mesas, um balcão e ainda um lounge, a gelateria comporta até 70 pessoas bem acomodadas. As gelaterias estão sempre inovando, e com isso vão surgindo nichos de gelatos para pessoas que têm alimentação restritiva, não podendo consumir leite, trigo, açúcar, oleaginosas. E para os vegetarianos e veganos. A busca por uma alimentação saudável e fresca é um desejo comum a todos. Mesmo nos dias frios, as novidades não cessam. O mercado tem combinado produtos quentes com os gelatos realçando o sabor dos produtos. Brownie e petit gateau, bolos caseiros mornos com calda quente, acompanham cada sorvete. Apostar em datas típicas, também tem sido um dos diferenciais, como as festas juninas; utiliza-se a canjica, paçoca, curau de milho, pamonha. Pensou em tomar café na casquinha de sorvete com chocolate derretido? É uma experiência diferente. A busca por ingredientes naturais faz parcerias consistentes com produtores, como é o caso da Momo Gelato, do Rio de Janeiro, que encontrou amoras orgânicas em Bocaina de Minas, em Minas Gerais. Castanha de baru vem de uma cooperativa em Sobradinho (DF). Frutas como cupuaçu, bacuri e açaí vêm do Pará. Graviola, pitanga, mangaba e seriguela são originadas do Rio de Janeiro. A Fiorella inova oferecendo gelato com a mesma massa em outro formato: em palito com possibilidade de cobertura em banho de chocolate ou chocolate branco, castanhas, etc. A ideia veia da Argentina e Itália. O ingrediente é muito importante na produção do gelato e sorvete, mas não se pode esquecer que para ter um produto artesanal de qualidade e diferenciado, o equipamento tem participação importante neste processo. Modernos, rápidos e sustentáveis para que o mercado alcance a excelência tão sonhada. Mercado que está em alta, os sorvetes e gelatos não podem ser menosprezados, pois o público tem a tendência de consumir cada vez mais. Aliando sabores, saúde e atendimento é sucesso garantido. Negócio bastante lucrativo é preciso estar sempre atualizado para desenvolver estratégias competitivas, como: O gelato tem auxiliado muito no crescimento deste mercado, devendo-se ao fato de que o consumidor está em busca de produtos de qualidade que ofereçam mais do que o mero sabor agradável. Ele quer um doce que possam contribuir para uma alimentação mais saudável e com bons valores nutricionais. Com todas estas informações há certeza de que as gelaterias vieram para ficar. Você pode verificar o crescimento em número de negócios, as novidades do mercado e o que as empresas estão fazendo para se manterem no setor: inovações e atendimento, produtos e suas combinações para oferecer um serviço diferenciado. Agora é a hora certa de investir. Faça sua pesquisa de mercado, busque um nicho e tenha sucesso emprendimento. Quer saber mais sobre o mercado de gelaterias? Siga nossas redes sociais, Facebook, YouTube e LinkedIn e mantenha-se sempre informado.Crescimento no número de negócios em gelaterias
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