Vivemos hoje a chamada quarta Revolução Industrial. Um novo conceito de produção integrada e monitorada por 24 horas, mesmo remotamente, que permite aos gestores economizar energia e insumos, ainda obtendo maior controle dos custos operacionais. Também chamada de indústria 4.0, ela já é uma realidade. Por isso, conhecer os seus fundamentos é essencial para quem quer continuar competitivo. Continue lendo este artigo e entenda qual é a relação dessa transformação com o mercado de sorvetes! Como dissemos, a indústria 4.0 é uma mudança do sistema produtivo em todos os seus níveis de automatização, dos dispositivos em campo até o gerenciamento corporativo. É como um conjunto de várias tecnologias empregadas — robótica, inteligência artificial, realidade aumentada, big data, impressão 3D, internet das coisas (IoT). Seguindo esse caminho, no futuro as indústrias serão gerenciadas por meio de sistemas ciberfísicos. Para isso, são necessários 6 princípios básicos: Um bom exemplo disso está na indústria automobilística. Por meio de robôs, ela tem feito o transporte de peças dentro do chão de fábrica, além de contar com braços robotizados para a colocação das peças e óculos com realidade virtual que permitem que funcionários e clientes visualizem o interior do carro. Outra evolução ocorreu na medicina do trabalho, em que estudos feitos com tecnologia avançada desenvolveram um exoesqueleto a ser usado pelos funcionários, amenizando as sobrecargas em seus corpos. Esse conceito passa por etapas que também podem ser aplicadas às indústrias de sorvetes, automatizando e otimizando a produção. Para isso, são necessários parceiros capacitados para integrar máquinas da linha de produção a sistemas de gestão. A equipe também deve estar aberta à mudança, capaz de desenvolver habilidades em mecânica, elétrica e automação para trabalhar com os equipamentos que produzem sorvetes. Além disso, é preciso compreender o funcionamento dos maquinários e demais processos para obter informações e saber interpretá-los. Primeiramente, faça um mapeamento para identificar os seus pontos de oportunidade. Da mesma forma, busque saber quais são os pontos de controle, as variáveis e as tecnologias que poderão ser instaladas. Feito isso, é o momento de implantar essas tecnologias. É importante também avaliar os processos administrativos, reconhecendo as necessidades que a equipe terá para se adaptar e desenvolver todo o trabalho dentro da empresa. Então, com a estrutura pronta, comece a implantação da automação e da comunicação, verificando quais equipamentos devem ficar conectados às máquinas por meio de um software especializado. Uma vez que estejam conectados para a produção de sorvetes, os equipamentos receberão comando e dados de forma remota. E como esse processo é automatizado, você ganha flexibilidade na personalização de variados produtos. O funcionamento de todas as ferramentas e a gestão serão monitorados pelos recursos de inteligência das máquinas. A Finamac, por exemplo, oferece a vitrine VISTA, que conta com um sistema de solução por controle remoto (opcional na compra do equipamento) para o monitoramento via celular ou desktop, com administração remota, armazenamento contínuo de dados e relatórios de acompanhamento. Atualmente, o SENAI realiza trabalhos pilotos com 56 empresas de pequeno e médio portes testando IoT, sensoriamento, cloud computing e analytcs. Os empresários interessados solicitam um diagnóstico gratuito pela plataforma do SENAI 4.0, lançada em 2018. O resultado servirá para elaborar um plano personalizado de tecnologia gratuito para seu negócio. Podemos citar o exemplo da fábrica de doces Docile, de Vitória de Santo Antão (PE), que em maio começou a digitalização de sua produção para aumentar a produtividade. Os equipamentos na sua indústria receberam sensores para emitir informações quanto ao funcionamento e o volume de produção, tudo armazenado em nuvem. Enquanto isso, os funcionários avaliam esses dados em tempo real. Essas são medidas simples, baratas e acessíveis, mas com bons resultados já a curto prazo. O Sebrae ainda tem um programa chamado Sebraetec, que possibilita a inovação tecnológica aos pequenos negócios, implementando serviços como: Ficou interessado? Basta procurar uma unidade do Sebrae e solicitar a sua avaliação! No mês de junho de 2018 foi realizado a 2ª edição do Congresso Latino-Americano de Sorvetes-Helados, em São Paulo, reunindo vários empresários da área. O Sebrae de Minas Gerais esteve presente com o gestor de projetos Anderson Gonçalves de Freitas, que considerou o mercado de sorvetes um campo vasto a ser explorado no Brasil. Inclusive, uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes no Brasil diagnosticou que o país detém 40% do mercado na América Latina, com consumo per capita acima da média mundial: 5,44 litros por pessoa/ano. Dados como esses demonstram, sem dúvida, uma possibilidade de crescimento — ainda mais visto que o Brasil é um país tropical com mais dias de calor do que de frio. Enfim, vimos neste conteúdo a importância de evoluir o seu negócio com a indústria 4.0. Também vimos a forma de aplicá-la ao mercado de sorvetes e que mesmo pequenos e médios empresários podem ter acesso a essa transformação digital. Então, o que você está esperando? E agora, se gostou do nosso post, aproveite para entrar em contato conosco e veja como podemos lhe ajudar!O que é a indústria 4.0?
Quais são os seus princípios?
Como a indústria 4.0 se aplica ao mercado de sorvete?
O que é preciso para implementá-la nos negócios?
Pequenos e médios produtores de sorvetes conseguem transformar a sua indústria?
Afinal, o mercado de sorvete é promissor?
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